Xamanismo
e o Brasil.
1ª Parte.
Quando se fala em Xamanismo
automaticamente imagina se um índio - pele vermelha - Americano.
Bem... para começar o termo xamã nem é
norte-americano, vem de saman/shaman de um dialeto siberiano e com ele se
denomina estas formas do saber e práticas dos nativos de todos os povos
antigos, independente da região ou do nome que usavam em suas próprias línguas.
Xamanismo é algo universal, pois encontramos suas raízes em todas as
partes, é um saber ancestral que vem de um passado longínquo; constatou se
povos com práticas e até instrumentos ritualísticos semelhantes, é... já era
globalizado.
Como vemos não se restringe somente ao nativo norte americano.
Em nossas terras tupiniquins temos índios!
E americanos também!
Somos sul-americanos.
A uma total falta de conhecimento por nos brasileiro de nossa própria
historia, raízes e cultura.
A Tradição diz que o berço das raças foi:
O negro nas terras africanas, muitas vezes chamado de raça etíope,
O branco nas terras ao norte da Europa - o caucasiano,
O amarelo na Ásia - Turânios e
O vermelho nas Américas - o nosso índio.
Sabe por que são chamados de índios... pois é muita gente não sabe,
quando Colombo aportou nestas terras ditas americanas a sua expedição (diz a
lenda) se dirigia para as Índias, é Índia mesmo, na época Índia e Paquistão por
isso as Índias, acreditando que chegara as Índias chamaram os nativos de
índios.
A raça Ameríndia – os ¨ pele
vermelhas ¨ – se espalhavam pelas Américas em uma outrora grande civilização.
Os colonizadores não vieram aqui explorar e conhecer um novo povo e a
sua cultura, mas para explorar as riquezas naturais, isto sim, nem fizeram
questão de conhecer a sua ancestralidade dizimando os quando não conseguiam
escravizá-los.
Tinham um sistema de estudo do Céu, uma astronomia bem avançada em fatos
e conhecimentos práticos para uso diário chegando ao ponto de ter uma Cosmologia
bem complexa.
O xamã ou curandeiro é chamado de Nhanderu = Nosso Pai, no sentido de Pai Espiritual,
podendo ser também karai ou Paye, o Pajé – na língua de origem
do tronco Tupi, o Nhe'engatu. – diferindo em, digamos, grau sendo o Paye o grau
maior.
Nhen = palavra e gatu/catu = genuína, a palavra verdadeira
A Cosmogonia na Tradição Tupy – nanba ou guarani – mantém uma certa
semelhança, apesar de não serem idênticas, como a Cosmogonia e teologia egípcia.
Diferia no Egito – tanto quanto por aqui – um pouco, de localidade para
localidade, mas a essência era sempre a mesma.
(vide nossas obras Mitologia
de Síntese e Umbanda Kabalística – a verdadeira
origem e fundamentos de um culto genuinamente brasileiro,).
O
conteúdo pode ser compartilhado desde que citado os devidos créditos de autoria.
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